Hoje recebi um convite para ir ao teatro. Fiquei muito feliz
e aceitei na hora. Depois, uma série de contingências fez com que eu não fosse.
O convite e a perspectiva de ir ao teatro me levaram a uma
série de reflexões. Fiquei pensando: por que não vou ao teatro com mais
freqüência? Eu gostava tanto de ir ao teatro.
Os culpados prioritários eram os filhos pequenos. Sabe como
é que é, criança pequena, sem ninguém com quem deixar etc. etc.
Só que agora os meus filhos já são crescidos e continuo não
indo. Perda do hábito? O que fazer para adquirir o hábito novamente, já que ir
ao teatro é usualmente considerado uma coisa legal?
Aí me passou pela cabeça a hipótese de que eu não ache mais
graça no teatro, assim como não acho mais graça na televisão e em shows de
música porque essas atividades foram dominadas pelo marxismo cultural.
Será o pé da cabra?
Resolvi checar os fatos. A peça que eu deveria assistir se
chama “1 milhão de anos em 1 hora.” Parece que é uma peça da Broadway que fez muito sucesso. Um monólogo revisando
de forma cômica a História da Humanidade em uma hora. A idéia parece boa.
Daí eu li que a versão brasileira é a primeira a ser
encenada fora da Broadway e que o tal Marcelo Adnet é o cara por trás da
função. Marcelo Adnet? Quem é esse cara? Acho que já ouvi falar dele e não
gostei... Parece ser um petralha...
Daí me lembrei que o tal do Marcelo Adnet é o cara por trás
do vídeo racista ao inverso que tenta fomentar o ódio racial no Brasil.
Fiquei frustrado por não ter ido pela parte social do
programa. Saí ganhando em não ter ido pela parte política da história.
Ganhei em auto-reflexão, compreendendo porque me dá preguiça
de ir ao teatro. Tá tudo dominado. Tá tudo gramsciado. Ai que preguiça!
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