Olá internautas (como diria Janete),
Caras amigos e caros amigos do
FaceBook e da Inernet, gostaria de convidar a todos para visitarem o meu mais novo blog,
sobre In-correção política & moralismo (http://vitao-haase.blogspot.com.br/)
o qual vem se somar ao blog sobre Neuropsicologia e desenvolvimento humano (http://npsi-dev.blogspot.com.br/).
No blog de Neuropsicologia e
desenvolvimento pretendo continuar estudando como a neuropsicologia cognitiva
pode ser aplicada ao desenvolvimento humano. Trata-se, portanto, de um blog
politicamente correto.
Através do blog politicamente
incorreto eu me dedicarei a refletir e denunciar o processo de totalitarismo
moral representado pela ideologia politicamente correta, o qual se apossou das
universidades no mundo inteiro, inclusive no Brasil.
Também gosto de imitar e de aparecer
A idéia do blog In-correção
política & moralismo surgiu a partir da necessidade de juntar e refletir um
pouco sobre a experiência das invasões ocorridas nas escolas e universidade
ocorridas no Brasil inteiro em 2016 e a conseqüência campanha de assassinato
moral de diversos professores que ousaram discortar, se não com os objetivos,
ao menos com os métodos adotados pelos invasores e seus açuladores.
Escrevi 26 textos entre 26 de
outubro e o final do ano de 2016. Apesar de os textos serem de natureza
militante e se caracterizarem por uma retórica contundente, eles são o
resultado de refelexão e estudo. Achei então que eu deveria
aproveitar essa experiência traumática que foram as invasões de forma mais
construtiva e resolvi fazer esse blog. Inclusive como forma de elaborar as
violações dos meus direitos constitucionais (que também são humanos) e a
tentaiva de assassinato moral a que fui submetido.
O referencial teórico que adoto
se baseia na teoria dos motivos morais de Haidt (2012) e na teoria do
auto-engano de Trivers (2011). Uma articulação teórica prévia foi tentada em
um arigo que está no prelo (Haase &
Starling-Alves, 2017). O blog está organizado em um núcleo, fundamentando teoricamente
a abordagens e em artigos, reflexões e notícias que serão apresentadas
gradativamente.
A proposição básica é a de que a
ideologia politicamente correta é uma estratégia moralista de controle social
do comportamento de indivíduos discordanes da nova ortodoxia marxista cultural.
O controle social moralista é a
estratégia de tomada de poder de grupos que tentam impor sua agenda política de
forma totalitária, fanática. O partidarismo político e conflitos conseqüentes
resulta do fato de que as diferentes posições políticas são definidas pela
violação de diferentes motivos morais.
O juízo moral é uma
racionalização a posterior de emoções suscitadas quando o individuo testemunha
a violação de algum dos princípios morais. A partidarização política é uma
resposta a violação de diferentes motivos morais.
A moralidade na espécie humana é
organizada em torno de meia dúzia de motivos morais ou estratégias
evolutivamente estáveis que cumprem a função adaptativa de organização e
manutenção dos vínculos e estutura sociais. Os principais motivos morais são
Carinho, Eqüidade, Liberdade, Autoridade, Lealdade e Santidade. Os motivos
morais são parâmentors regulados epigeneticamente por cada cultura ou posição
política.
Jonathan Haidt (NYU) é o cara dos motivos morais.
Ao mesmo tempo em que a comunhão
de valores morais serve à função adaptativa de afiliar os indivíduos entre si,
ela também os cega aos argumentos racionais. Os debates políticos são impérvios
à lógica porque giram em torno de emoções morais e não de argumentos.
O fanatismo resulta de outro
mecanismo adaptativo, o auto-engano. O auto-engano é uma estratégia
evolutivamente estável derivada da dinâmica de interação social. A partir do
momento em que os humanos adquiriram a supremacia ecológica, as principais
pressões de seleção passaram a ser intra-específicas. Na ausência de espécies
competidoras ou predadoras, a evolução humana depende da seleção de mecanismos
sócio-cognitivos que subsidiem a cooperação intragrupal e a competição
intergrupal.
Os principais mecanismos de cooperação
são representados pela afiliação (seleção de parentesco) e pelo altruísmo recíproco.
O altruísmo recíproco é muito vulnerável à invasão por free riders, ou seja,
não-reciprocadores. Várias estratégias evolutivas evoluíram então com o intuito
de detectar trapaceiros, entre elas os gut feelings e a punição altruísta.
Mas os trapaceiros em potencial
foram também aperfeiçoando suas táticas em uma espécie de corrida armamentista que
caracteriza a evolução sócio-cognitiva. Uma das principais tácias é o
auto-engado. Se um trapaceiro quiser engar um otário, a melhor tática é
convencer-se da sua própria bondade. Ou seja, não titubear nem piscar na hora
de mentir.
O supremo trapaceiro é aquele
indivíduo convencido da sua bondade, das suas boas intenções, das reformas da
natureza que resultarão da sua ação política. O supremo trapaceiro precisa convencer-se
de que ele é do bem e os outros são do mal. Que sua causa justa e seus
objetivos finais justificam os meios mais abjetos. P. ex., a igualdade social
se sobrepõe à liberdade.
A suprema estratégia de controle
social propiciada pela auto-engano é o moralismo. Trata-se de uma moral de
cuecas. Mas funciona. A estratégia moralista consiste em duvidar da idoinedade
morald os adversários políticos, atiçando-lhes a culpa ou expondo-os ao
opróbio. A ideologia politicamente correta e as denúncias de micro-agressão
constituem o moralismo da nossa época. A denúncia de todos os preconceitos com
exceção do preconceito de não ter preconceito é o supra-sumo do moralismo
auto-enganado e auto-indulgente.
Núcleo duro da In-correção
política e do moralismo
Blog do Vitão Haase: In-correção
política e moralismo (Este post)
Lealdade (Em construção)
Autoridade (Em construção)
Santidade (Em construção)
Auto-engano (Em construção)
Disclaimer
A perspectiva é assumidamente conservadora.
Comecei mais pro lado esquerdo do espectro político. Ao longo dos anos fui
migrando para o lado direito. Em grande parte fui empurrado. Um dia vou contar essa
história. Até que encontrei o conservadorismo político britãnico na tradição do
Edmund Burke. Meus gurus intelectuais atualmente são o Roger Scruton, o
Theodore Dalrymple e o Thomas Sowell (que não é um conservador britânico, mas
cujo pensamento se coaduna bem com essa turma burkeana). Assim, outro objetivo
que eu tenho aqui é estudar de forma mais aprounfdada o pensamento conservador
britânico.
Houve épocas em que o Lula e o PT pareciam uma
unanimidade nacional. Eu me sentia muito solitário. Felizmente esse tempo
passou. Uma opinião pública libertária e conservadora na política, liberal na
economia está cescendo no Brail. Essa é uma grande novidade. Não sou nenhum
pensador político. Mas quero contribuir para isso, nem que seja como ativista
de FaceBook.
Referências
Haidt, J. (2012). The righteous minds. Why good
people are divided by politics and religion. New York: Pantheon.
Trivers, R. (2011). The folly of fools. The
logic of deceit and self-deception in human life. New York: Basic Books.
Parabéns pelo o blog! Ótimo trabalho
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