sábado, 28 de janeiro de 2017

SE FOR DO BEM, O CRIME COMPENSA



A  jornalista Ruth de Aquino parece ter comprado a tese de Lula e dos petralhas sobre o crime do bem. Em artigo recente, muito bem escrito por sinal, ela chamou atenção para alguns aspectos por assim dizer “positivos” ou “generosos” da personalidade de Eike Batista. 



Os aspectos extravaganes da personalidade de Eike Batista são conhecidos. Mereceriam uma análise psiquiátrica. No artigo, Ruth de Aquino chamou atenção para a “generosidade” de Eike, relatando vários episódios que atestam sua generosa impulsividade. A qual se revestia, inclusive, de tinturas de ostentação megalomaníaca.

Ficamos sabendo então, que Eike era muito dedicado ao trabalho, muito empreendedor, muito criativo, muito amigo dos amigos etc. Também ficamos sabendo que doou somas vultosas para a Santa Casa, para as crianças pobres etc. Ou seja, Eike não é apenas um crápula. Ele tem um lado humano também. E daí?

Para não pensar mal da ilustre autora, vou apenas comentar que os objetivos do seu texto parecem não ser muito claros. Vou dizer então que não fica muito claro o que ela pretende apelando para o lado novela da Globo da personalidade de Eike. O apelo emocional é óbvio. Até eu fiquei sensibilizado. Como o Eike tem um personalidade fascinante!

Mas o que isso tem a ver com os crimes que Eike cometeu? A jornalista Malu Gaspar escreveu um livro inteiro sobre os esquemas de Eike Batista (“Tudo ou nada: Eike Batista e a verdadeira história do Grupo X”, Record). A maioria dos golpes aplicados por Eike Batista tinha uma estrutura muito simples. Original, mas simples e, porisso genial.

Durante muitos anos, Eike Batista funcionou como uma espécie de incorporador de empresas. Assim como muitas construtoras vendem imóveis na planta, Eike vendia empresas no papel. Nâo sei como é que ele conseguia fazer isso: ele colocava as ações dos seus projetos à venda na Bolsa antes que os mesmos tivessem, efetivamente, saído do papel. Parece que a Bolsa não tinha qualquer tipo de restrição a esse respeito...

Os projetos eram sempre meganlomaníacos e Eike fazia um fuzuê danado, vendendo sua fumaça. Os projetos nunca saiam do papel. Quando as empresas começavam a ficar insolventes, ele apelava para empréstimos, para o governo, ou simplesmente lançava uma nova incorporação. 

A coisa funcionou durante muito anos. Ninguém falava nada contra o Eike. Toda mundo via que o negócio tinha dente de coelho. Mas ninguém dizia nada. A única pessoa que se levantou contra o Eike foi o jornalista Diogo Mainardi. Ele causou constrangimento no programa Manhattan Connection quando perguntou ao vivo e cores para o Eike Batista se as empresas do vigarista realmente exisitam ou não. 

O negócio foi tão bem sucedido que Eike Batista chegou a, supostamente, se transformar em um dos homens mais ricos do mundo. Acho que ele ocupou um nicho ecológico, o do empresário brasileiro genial, aquele que sabia e fazia o Brasil crescer. O Cara que fazia a Europa se curvar perante o Brasil. O Barão de Mauá ocupou essa posição no Século XIX.  Com a diferença de que o Barão de Mauá era honesto e assumiu as conseqüências dos riscos que correu. Inclusive vendendo as jóias da sua esposa para pagar as dívidas. O Barão de Mauá morreu pobre, mas honrado.

 
Com o Eike a coisa foi muito diferente. Como ninguém ousasse desmascará-lo e como contasse com a simpatia da imprensa, ele foi lesando um número cada vez maior de pessoas, no Brasil e no Mundo. Até que sua pirâmide implodiu e ele faliu. Um aspecto secundário, mas não menos importante, é o prejuízo que o Eike Batista causou à imagem internacional do Brasil e dos empresários brasileiros.

É importante ressaltar que o Eike era reincidente. Uns vinte e poucos anos atrás ele já tinha dado um golpe parecido, lesando um grupo empresarial do Canadá. Quando ele ressurgiu com o Grupo X,  houve uma certa resistência no mercado internacional. A qual ele foi, progressivamente, desfazendo com o seu charme. A imprensa comprou o mito de que ele tinha o faro para detecatar metais e  petróleo, que era louco mas empreendedor etc.. Diziam até que tinha recebido os mapas geológicos do subsolo brasileiro do seu pai. Pura balela. Deu no que deu. O próximo empresário brasileiro genial que quiser se lançar no exterior vai ter que provar não ser um novo Eike Batista.

E  agora vem essa moça de Aquino nos dizer que tá bom, que o Eike é um vigarista, que ele deu vários golpes e lesou inúmeras pessoas, mas que ele tem uma personalidade extravagante e é muito generoso. Isso justifica seus crimes? Se o cara é charmoso, pode delinqüir? Será que a Ruth de Aquino está endossando a tese petralha do crime do bem? Ou seja, de que as personalidades que dizem se preocupar com os mais pobres têm passe livre para delinqüir? Basta lembrar o caso do Lula, cuja ignorância e supostas boas intenções lhe conferiram inimputabilidade eterna.


Mas, se o caso do Eike pode ser comparado ao do Barão de Mauá, por que não aproveitar o embalo e comparar o Lula ao José Bonifácio. Ambos tinham um projeto para o Brasil. Só que o Bonfácio era um cara instruído, honesto e patriota. Não trocaria um Bonifácio por uma tonelada de Lulas.



A comparação desses dois mequetrefes contemporâneos com personalidades ilustres da nossa História serve, por um lado, de consolo. Afinal, a História mostra que já geramos estadistas e empresários decedentes. Por outro lado, não deixa de ser desanimadora. Na falta de um José Bonifácio e de um Barão de Mauá, temos o Lula e o Eike. Ai que saudades do Século XIX! Pode ser chavão, mas não tem como não citar a célebre frese do Marx sobre o repeteco histórico. Ficamos sonhando com grandes brasileiros que realizem o nosso potencial, mas esquecemos os grandes do nosso passado. Esse é famoso complexo de vira-lata ao qual se referia o Nelson Rodrigues. Parece que hoje eu resolvi pegar forte no chavão. Nem todo mundo tem a oringalidade um Eike e de um Lula.


quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

EITA TREIM BÃO DIMAIS


A semana que passou foi marcada por alguns eventos salientes e inttrigantes de um e outro lado do mundo.

De um lado do mundo

De um lado do mundo, as mulheres usufruem de um grau inaudito de liberdade. Mas algumas não estão satisfeitas. Saem para as ruas com pussy hats contra o Trump, ou participam da Marcha das Vadias. Algumas chegam inclusive a querer implantar a Sharia ou Lei Islâmica. Usam do direito de protestar para reinvidicar a perda do direito de protestar. 



Fico pensando, qual é problema com essas moças? Por que elas não conseguem viver bem com os homens ou, consigo mesmas até?


Do outro lado do mundo

Os homens estupram e açoitam as mulheres.  



Fico pensando, qual é o problema com esses caras? Por que não conseguem viverm bem com as mulheres e consigo mesmos até?


Em Minas Gerais

Esses eventos recentes me lembraram daquela piada do Mineiro e do Gaúcho. O Mineiro foi passear no Rio Grande do Sul e ficou abismado quando ouviu que lá só teria macho. Ele falou assim: “Uai, lá em Minas metade é home e metade é muié. E é bão dimais!”



terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Depois de abençoar Maduro, Papa Vermelho compara Trump a Hitler




Véio, eu falei que os próximos anos vão ser muito divertidos. A última do Papa Vermelho – aquele mesmo que abençou o maduro – foi comparar o Trump com o Hitler.

Não me canso de falar mal do Bergoglio. Se o Trump não tem estatura moral para ser Presidente dos EUA, o Bergoglio não tem estatura moral para ser Papa. Simples assim. 

Elementar também é a assimetria de tratamento pela imprensa. O Trump virou a besta-fera, enquanto o Papa Vermelho é incensado. 

Tem uns amigos meus católicos que tentam defende-lo. Dizem que é precipitado faer um juízo, que ele é mal interpretado pela imprensa...

Vocês querem apostar que vai sair um desmentido do Vaticano dizendo que nesse episódio da comparação entre o Trump e o Hitler, o Bergoglio – mais uma vez? – foi mal interpretado.

Não tem nada casual nessa história. Trata-se de uma estratégia. O Bergoglio tem uma estratégia comunista que diverge da Doutrina Católica. O que ele faz então? Fica forçando a barra. Fala uma coisa aqui, outra ali. Quando a reação é negativa, ele recua, diz que foi mal interpretado, que suas palavras foram descontextualizadas etc. Na semana seguinte ele volta a forçar a barra de novo.

Vocês querem me dizer que não tem método nessa história? Vejam só. O Bergoglio recebeu o Maduro com todas as honras. Inclusive abençou-o – Que nojento! Em nenhum momento o Bergoglio comparou o Maduro ao Stalin. Por que então comparar o Trump ao Hitler? A resposta é simples: O Bergoglio e o Maduro são da mesma curriola.


Esse Bergoglio não honra o cargo de Papa. Tenho saudades do Bento XVI e do São João Paulo II.