domingo, 4 de dezembro de 2016

Blog do Vitão Haase: In-correção política e moralismo


Olá internautas (como diria Janete),

 Caras amigos e caros amigos do FaceBook e da Inernet, gostaria de convidar a todos para visitarem o meu mais novo blog, sobre In-correção política & moralismo (http://vitao-haase.blogspot.com.br/) o qual vem se somar ao blog sobre Neuropsicologia e desenvolvimento humano (http://npsi-dev.blogspot.com.br/).

No blog de Neuropsicologia e desenvolvimento pretendo continuar estudando como a neuropsicologia cognitiva pode ser aplicada ao desenvolvimento humano. Trata-se, portanto, de um blog politicamente correto.

Através do blog politicamente incorreto eu me dedicarei a refletir e denunciar o processo de totalitarismo moral representado pela ideologia politicamente correta, o qual se apossou das universidades no mundo inteiro, inclusive no Brasil.


Também gosto de imitar e de aparecer


A idéia do blog In-correção política & moralismo surgiu a partir da necessidade de juntar e refletir um pouco sobre a experiência das invasões ocorridas nas escolas e universidade ocorridas no Brasil inteiro em 2016 e a conseqüência campanha de assassinato moral de diversos professores que ousaram discortar, se não com os objetivos, ao menos com os métodos adotados pelos invasores e seus açuladores. 

Escrevi 26 textos entre 26 de outubro e o final do ano de 2016. Apesar de os textos serem de natureza militante e se caracterizarem por uma retórica contundente, eles são o resultado de refelexão e estudo. Achei então que eu deveria aproveitar essa experiência traumática que foram as invasões de forma mais construtiva e resolvi fazer esse blog. Inclusive como forma de elaborar as violações dos meus direitos constitucionais (que também são humanos) e a tentaiva de assassinato moral a que fui submetido.

O referencial teórico que adoto se baseia na teoria dos motivos morais de Haidt (2012) e na teoria do auto-engano de Trivers (2011). Uma articulação teórica prévia foi tentada em um  arigo que está no prelo (Haase & Starling-Alves, 2017). O blog está organizado em um núcleo, fundamentando teoricamente a abordagens e em artigos, reflexões e notícias que serão apresentadas gradativamente.
A proposição básica é a de que a ideologia politicamente correta é uma estratégia moralista de controle social do comportamento de indivíduos discordanes da nova ortodoxia marxista cultural.

O controle social moralista é a estratégia de tomada de poder de grupos que tentam impor sua agenda política de forma totalitária, fanática. O partidarismo político e conflitos conseqüentes resulta do fato de que as diferentes posições políticas são definidas pela violação de diferentes motivos morais.
O juízo moral é uma racionalização a posterior de emoções suscitadas quando o individuo testemunha a violação de algum dos princípios morais. A partidarização política é uma resposta a violação de diferentes motivos morais.

A moralidade na espécie humana é organizada em torno de meia dúzia de motivos morais ou estratégias evolutivamente estáveis que cumprem a função adaptativa de organização e manutenção dos vínculos e estutura sociais. Os principais motivos morais são Carinho, Eqüidade, Liberdade, Autoridade, Lealdade e Santidade. Os motivos morais são parâmentors regulados epigeneticamente por cada cultura ou posição política.

Jonathan Haidt (NYU) é o cara dos motivos morais.

Ao mesmo tempo em que a comunhão de valores morais serve à função adaptativa de afiliar os indivíduos entre si, ela também os cega aos argumentos racionais. Os debates políticos são impérvios à lógica porque giram em torno de emoções morais e não de argumentos.

O fanatismo resulta de outro mecanismo adaptativo, o auto-engano. O auto-engano é uma estratégia evolutivamente estável derivada da dinâmica de interação social. A partir do momento em que os humanos adquiriram a supremacia ecológica, as principais pressões de seleção passaram a ser intra-específicas. Na ausência de espécies competidoras ou predadoras, a evolução humana depende da seleção de mecanismos sócio-cognitivos que subsidiem a cooperação intragrupal e a competição intergrupal.

Os principais mecanismos de cooperação são representados pela afiliação (seleção de parentesco) e pelo altruísmo recíproco. O altruísmo recíproco é muito vulnerável à invasão por free riders, ou seja, não-reciprocadores. Várias estratégias evolutivas evoluíram então com o intuito de detectar trapaceiros, entre elas os gut feelings e a punição altruísta. 

Mas os trapaceiros em potencial foram também aperfeiçoando suas táticas em uma espécie de corrida armamentista que caracteriza a evolução sócio-cognitiva. Uma das principais tácias é o auto-engado. Se um trapaceiro quiser engar um otário, a melhor tática é convencer-se da sua própria bondade. Ou seja, não titubear nem piscar na hora de mentir.


Robert Trivers (Rutgers University) é o cara do auto-engano.

O supremo trapaceiro é aquele indivíduo convencido da sua bondade, das suas boas intenções, das reformas da natureza que resultarão da sua ação política. O supremo trapaceiro precisa convencer-se de que ele é do bem e os outros são do mal. Que sua causa justa e seus objetivos finais justificam os meios mais abjetos. P. ex., a igualdade social se sobrepõe à liberdade.
A suprema estratégia de controle social propiciada pela auto-engano é o moralismo. Trata-se de uma moral de cuecas. Mas funciona. A estratégia moralista consiste em duvidar da idoinedade morald os adversários políticos, atiçando-lhes a culpa ou expondo-os ao opróbio. A ideologia politicamente correta e as denúncias de micro-agressão constituem o moralismo da nossa época. A denúncia de todos os preconceitos com exceção do preconceito de não ter preconceito é o supra-sumo do moralismo auto-enganado e auto-indulgente.


Núcleo duro da In-correção política e do moralismo

Blog do Vitão Haase: In-correção política e moralismo (Este post)





Lealdade (Em construção)

Autoridade (Em construção)

Santidade (Em construção)

Auto-engano (Em construção)

Disclaimer

A perspectiva é assumidamente conservadora. Comecei mais pro lado esquerdo do espectro político. Ao longo dos anos fui migrando para o lado direito. Em grande parte fui empurrado. Um dia vou contar essa história. Até que encontrei o conservadorismo político britãnico na tradição do Edmund Burke. Meus gurus intelectuais atualmente são o Roger Scruton, o Theodore Dalrymple e o Thomas Sowell (que não é um conservador britânico, mas cujo pensamento se coaduna bem com essa turma burkeana). Assim, outro objetivo que eu tenho aqui é estudar de forma mais aprounfdada o pensamento conservador britânico.

Houve épocas em que o Lula e o PT pareciam uma unanimidade nacional. Eu me sentia muito solitário. Felizmente esse tempo passou. Uma opinião pública libertária e conservadora na política, liberal na economia está cescendo no Brail. Essa é uma grande novidade. Não sou nenhum pensador político. Mas quero contribuir para isso, nem que seja como ativista de FaceBook.



Referências

Haidt, J. (2012). The righteous minds. Why good people are divided by politics and religion. New York: Pantheon.

Trivers, R. (2011). The folly of fools. The logic of deceit and self-deception in human life. New York: Basic Books.


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